Hoje trouxe uma reflexão das antigas sobre engajamento em mídias sociais no Segue o fio. Você vai encontrar alguns links no Para desatar os nós para continuar aprofundando o papo cabeça. Os Pontos de Vista esse ano, contarão com algumas citações baseadas naquilo que estou lendo, assistindo e vendo por aí.
Bem-vinda(o) de volta e um chêro pra você que chegou agora.
Essa frase é de ninguém menos que uma das principais referências do universo do analytics Avinash Kaushik, em sua última newsletter questionando a forma que normalmente é mensurado os resultados nos canais orgânicos.
A discussão sobre manter o esforço em produzir conteúdo e conquistar engajamento nos canais orgânico não é de hoje.
Principalmente agora com as conversas acaloradas desde o caso da Choquei com a Mynd e pela onda da desinfluência que vem ganhando espaço desde a pandemia sobre a responsabilização de pessoas públicas e influenciadores, a crítica do Avinash no engajamento está baseada em alguns pilares que corroboram pra esse cenário.
PS.: Eu adaptei a tradução e direcionei a crítica dele focada para o universo de mídias sociais, okey?
#1 A falsa sensação de resultado a partir de uma generalização: uma métrica que se diz medir o envolvimento da sua audiência tem a ver com a intenção de reter sua atenção em algum nível, ou como gosto de citar o que fez a pessoa parar de scrollar a tela? O fato é que medir o engajamento de maneira generalizada sem reconhecer que para cada segmento, negócio e contexto de marca vai fazer a gente cair na mesmice e generalizar o que deveria ser proposto para cada situação.
#2 Impacto limitado e submetido ao algoritmo: O público nas plataformas de mídias sociais é amplo e valioso, mas está em constante mudança, exigindo adaptação frequente e novas maneiras de criar conteúdo. Produzir para ter alcance orgânico onde o algoritmo influencia diretamente para o alcance da sua base de seguidores, só serve para manter as redes da sua marca atualizadas e servir o CEO.
#3 A busca desenfreada por um cálculo quantitativo: se você acompanha o Fio da Meada já sabe sobre o viés da quantificação. Aqui o Avinash traz o ponto crucial de que medir um envolvimento de marca somente com seguidores, curtidas e comentários será de uma insuficiência tamanha e que se sustenta por pressões internas ou da alta liderança de marketing. A tal taxa de engajamento sozinha já é capenga, feita com seguidores então, piorou ¯\_(ツ)_/¯
Na economia da atenção, o envolvimento é em sua essência, um sentimento qualitativo e precisa ser medido como tal.
🧶 Nas entrelinhas, o que isso quer dizer:
Manter as publicações orgânicas em 2024, servirá como um motor de experimentação para descobrir as melhores mensagens e criativos. Tendo em vista pré-testes e integrando as descobertas com outras estratégias de mídia paga para encontrar argumentos e criativos mais efetivos em full funnel.
Métricas de engajamento eu considero que são uma proxy, elas não entregam exatamente o resultado esperado (conversão ao site, resultado de negócio, aumento de consideração etc), elas são indicativos de uma contribuição para um resultado de valor. É uma métrica que tem um impacto em comunicação porque estão correlacionados entre si.
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Sobre o crescimento de seguidores dos participantes do BBB [Link]
Pontos de vista
“Tua vida tem sido enganar Chronos, amar a Kairós.” - Socorro Acioli 📖 Oração para Desaparecer [Link]
Esse livro é um bálsamo. Ao contrário de Chronos, Kairós é o tempo qualitativo, o momento oportuno, certo ou ideal. É um convite em resistir ou desafiar a passagem linear e incontornável do tempo, uma luta contra a inevitabilidade do envelhecimento, da mudança e da morte.
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“Cosmo é o nosso país, a Terra é a nossa casa, a natureza é a nossa nacionalidade, o amor é a nossa religião. Isso é passar do ego para o igual, do individual ao coletivo.” - Satish Kumar 🔗 Comunidade Contente.vc [Link]
Um dos melhores investimentos que fiz, foi participar da comunidade. Foi uma fala profunda sobre a simplicidade da vida, contra a superficialidade muitas vezes presente nas interações digitais contribuindo para um ciclo de insatisfação e desconexão espiritual.
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“Precisaremos de viagens mais exigentes do que de atalhos estúpidos” - Matt Klein 🔗 Tendências da Meta Trends 2024 [Link]
Questionar o que são consideradas tendências para não cair na onda dos modismos. Esse estudo é uma baita oportunidade para lembrar da fragmentação da cultura nos tempos atuais que citei na edição anterior e não se perder nos atalhos digitais que prometem eficiência e conveniência.
👩💻 Criado por Ana Talavera | Profissional de Social Insights e Cultura Digital.
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Ana, querida, não tenho nem roupa para ser citada na sua news! Muito obrigada e sigamos juntas na batalha pelo valor do contexto, profunidade e perspectiva qualitativa. Único caminho possível para dar conta da complexidade dos nossos tempos.
E que edição foi essa!
Presente na vida dos lifelong learnings, pesquisadores, thinkers, planners, professores...
Ana, querida, não tenho nem roupa para ser citada na sua news! Muito obrigada e sigamos juntas na batalha pelo valor do contexto, profunidade e perspectiva qualitativa. Único caminho possível para dar conta da complexidade dos nossos tempos.
E que edição foi essa!
Presente na vida dos lifelong learnings, pesquisadores, thinkers, planners, professores...
Já salvei tanta coisa aqui que nem sei!
Mais uma vez parabéns e obrigada!
Realmente, uma das melhores edições EVER do Fio da Meada! <3