Tempo de leitura: 5 minutos
🧶 Segue o fio das edições passadas:
Fio da Meada #24 - ChatGPT para data lovers
Fio da Meada #25 - NPC e a cultura brasileiraVoltei para o melhor mês do ano
e juro que não tem nada a ver com o meu niver (cof cof). É que tem halloween, uma masterclass que vai virar com certeza uma edição especial por aqui e uma campanha que mereceu estar no Laços do ofício. Fazia tempo que essa seção não aparecia por aqui; é nela que trago uma marca que possa te inspirar a conectar uma tensão cultural e análise de dados.Um beijo.
- Ana
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Segue o fio
Collabs de indexação de conteúdo
Não é só os creators que fazem collabs, senhoras e senhores!
TikTok apareceu mais uma vez com o tema que falei na edição #14 sobre o futuro do “dá uma Googlada” em 2022, sobre a possível indexação dos vídeos do Instagram e TikTok.
É oficial que o TikTok agora quer fazer uma integração aplicada ao Google, que vincula os resultados de pesquisa.
E outras duas empresas estão dedicadas a evoluir essas funcionalidades: Wikipedia e a IMDb. Além dessa iniciativa, o TikTok iniciou a monetização de resultados de pesquisa colocando vídeos patrocinados em meio a vídeos orgânicos.
Ainda não está aparecendo para todo mundo, mas a proposta da Wikipedia é que a partir do momento que você dá uma scrollada na sua timeline, os links de buscas já indexadas comecem a aparecer entre os vídeos relevantes.
Ao contrário dos sites e pesquisas que trazem uma certa impessoalidade, ter um rosto por trás das buscas gera um senso genuíno de conexão e de informações mais críveis.
🧶 Nas entrelinhas, o que isso quer dizer:
Apesar da parceria entre as gigantes de big tech, temos um tema constante sobre privacidade dos dados. TikTok já endereçou que não se responsabilizaria pelos resultados que apareceria em conjunto com o Google. O Marco Civil da Internet pode ter ainda mais trabalho em colocar letras miúdas;
Em collabs de plataformas como essa, capitalismo impera néam. Não me impressionaria de ver Google Search Ads dentro do TikTok e vice-versa. Isso diz muito sobre a indústria da comunicação e de como as marcas poderão operar nesse cenário;
Creators e produtores de conteúdo da temática de filmmaking podem migrar suas estratégias de conteúdo para a plataforma, além de reproduzirem materiais exclusivos para o formato vertical. Fora as possibilidade em conhecer talentos novos com aumento de estratégias de filmes dedicados para o público jovem.
Essa adaptação está intrinsecamente ligada à crescente valorização da autenticidade nas interações digitais, refletindo a noção de que o uso da internet e do TikTok, estão experimentando uma nova maneira de absorver informações, vide o curso de bacharelado de influencer digital lançado na Irlanda.
Desatando os nós
Silence brand e as trends
Já digitou “silence brand” no Google? (ou no TikTok)? É uma chuva de memes maravilhosos sobre as pessoas pedirem para as marcas sentarem lá, Claudia.
Basicamente um inception: um meme criticando outros memes.
Braincast fez um episódio dedicado ao silence brand e a Juliana Freitas no
citou na semana passada alguns exemplos de flop de marcas que entraram na onda dos memes.Inclusive, me lembrou o artigo que escrevi na pandemia sobre "Futurologia de Memes: o que podemos aprender com o Meme do Caixão e a Deise do Tombo?”
Tudo isso pra dizer que após o Tech Demo Day, esse tema dentre vários que eu ouvi por lá voltou com força na minha cabeça.
No painel do Calen Watters, ele falou sobre “Como as comunidades de nicho impulsionam as tendências” e as principais perguntas a se fazer, antes de atuar em memes e entrar nas tendências:
▶ Quais tópicos virais existem na internet que poderiam afetar meus resultados financeiros e potencialmente se tornar uma crise?
▶ Que tendências estão ocorrendo dentro da minha indústria que poderiam afetar as vendas do meu produto?
▶ Quais tópicos virais não controversos relacionados a esportes, filmes, TV, música ou outras tensões culturais existem, que posso usar com o propósito de alcançar uma audiência existente?
🧶 Nas entrelinhas, o que isso quer dizer:
Que existem dois tipos de tendências: as de cima para baixo e as de baixo para cima. Uma tendência de cima para baixo é fácil de reconhecer, geralmente algo que vem de uma grande instituição ou organização, normalmente um veículo de mídia que relata algo e depois é compartilhado por um grupo maior, iniciando uma conversa mais ampla;
Uma tendência de baixo para cima é aquela que ganha popularidade por meio de crescimento orgânico, o tal do earned media. Normalmente, esses grupos são comunidades de nicho e entender suas particularidades, pode ajudar a mapear oportunidade para a sua marca. O ex-Twitter e Reddit têm suas razões de existir.
Para reconhecer a viralidade de uma tendência, um gráfico em pirâmide pode fazer sentido. Um grande pico e um vale, indicam o tempo dessa tendência. Um exemplo dessa aplicabilidade a partir de um método com estatística está na edição #13.
Trazendo as aspas da Sprout Social sobre importância das marcas aprenderem a silenciar: "nunca subestime o valor de não dizer nada".
Últimas dias para participar da Pesquisa Brasileira de Social Listening BR (2023). Se você trabalha com Estratégia, Criação, Mídia, Atendimento, Pesquisa de Mercado, Business Intelligence, Marketing Digital, Comunicação, Política ou qualquer outra frente que acesse informações ou insights provenientes de social listening, esta pesquisa também é pra você! [Link]
Laços do ofício
🧸 “Find Your Flow” é a nova campanha da LEGO
Uma mistura nostálgica para millenials.
A busca por uma entrada menos conturbada na fase adulta.
E uma dose de questionamento do impacto no trabalho em nossos hobbies.
Quer mais que isso?
Dê o play e sinta o flow.
Obrigada por ler até o final!
👩💻 Criado por Ana Talavera | Comunicóloga & Profissional de Data Insights.
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