Fio da Meada News #15 | O futuro do lar
A matemática do viral e um convite gratuito sobre social listening
Tempo de leitura: 6 minutos
Estou muito feliz com as +50 pessoas novas que toparam ficar por dentro das pontas soltas e de desatar os nós da internetê junto comigo por aqui! Desejo um abração apertado e um boas-vindas gigante pra você. Espero que continue lendo os fios que seguirão. Caso queira mandar uma mensagem, falar comigo, combinar parcerias (bom sonhar, né?) é só responder esse e-mail. Um beijo, Ana.
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Segue o fio
O futuro da casa para você
Calma, essa edição não tem nada a ver com o podcast da A Mulher da Casa Abandonada. Mas tem a ver com casa. E mais do que isso, tem a ver sobre a relação que você tem com o cantinho que você chama de seu.
"O lar não é apenas um lugar. O lar pode ser pessoas - os amigos, familiares e comunidades que nutrem e sustentam você. Pode ser um estado de ser; um sentimento de segurança; a sensação de se encaixar perfeitamente, de pertencimento completo."
As aspas fazem parte do relatório novo da Dazed Media IMPERMACULTURE com insights bem relevantes sobre as novas definições de casa da Gen Z que tenho certeza que pode servir para além da turma que trabalha com a QuintoAndar ou Tok&Stok. Aqui vai alguns inputs meus:
Mais de 1/4 de todas as pessoas que responderam a pesquisa da América do Sul, disseram que a casa representa pra elas um senso próprio de identidade. A casa permeia um imaginário para os sul-americanos do desejo de pertencerem a si mesmos mais do que um espaço físico. É o lugar onde sua sexualidade pode ter voz e o corpo pode ser celebrado.
O atitudinal da casa fala: agora é uma busca por uma apreciação sentimental e de refúgio do mundo externo. A casa passou a ser um sentimento que carrega sua história pessoal, aonde quer que você vá.
A culpa da queda de assinantes da Netflix pode não ser da Gen Z, mas o modelo de negócio por trás desses serviços de streaming em terem pagamentos recorrentes pode ter um impacto em como as escolhas serão feitas desses produtos em um futuro próximo.
Essa reflexão se dá ao fato de um crescente movimento do mercado em viabilizar alternativas que não são somente de compra (propriedade), mas a de aluguel (bolsa, tênis, celular e assim vai) e produtos compartilháveis (versão premium, família, dual etc.)
Se o sentido em ter uma casa pode não ser permanente para a Gen Z, por que raio pagar por serviços por assinatura, afinal?
Vou encerrar com as polêmicas por aqui e deixar um tweet mais do que especial:
Desatando os nós
A matemática do viral
Eu vi esse post no Linkedin do Rafael e logo me peguei pensando nas várias vezes que queria antecipar um movimento ou criar padrões que pudesse me ajudar a prever algum tipo de tendência (eu e quem, né?).
É óbvio que não criei nenhum tipo de algoritmo e nem nada disso e jamé vou dizer que tem uma fórmula pronta pra fazer isso acontecer. MAS, posso dizer que concordo em partes com o que o moço da rede do passarinho disse no restante do post.
Para entender alguns dos motivos que levou um post a “bombar", a lição número 1 é registrar e manter um fluxo de análise das suas publicações deixando de lado sempre os outliers. Ou seja, aqueles posts que são “fora da curva" que são os que foram muito acima da média de engajamento. A lição número 2 é fazer alguma taxa de viralização.
Uma taxa é uma ponderação de duas métricas complementares - exposição (pessoas atingidas ou vezes que seu conteúdo foi exibido) e envolvimento (resposta a algo). Lembre-se que todo dado diz sobre o comportamento das pessoas na tecnologia em que ela está inserida.
Se for no Twitter, total de retweets é importante? Marcações das pessoas entre si é mais relevante pra você como resposta? Você pode dar pesos diferentes também. Seguem dois exemplos comuns:
Ex.: Total de RTs / Total de Impressões ou Alcance * 100.
Ex.: Total de RTs + (Menções/2) / Total de Impressões ou Alcance * 100
Por fim, entendendo o parâmetro da sua marca e do que funciona pra você, você pode criar “alertas” de envio em sua ferramenta de monitoramento para disparar avisos quando chega a uma determinada quantidade de interação e antecipar qualquer surpresa. Se ficou alguma dúvida ou quiser papear mais, responda esse e-mail que vou adorar saber sua opinião :)
🧠 Um convite-inspiração que recebi dessa mulherada hoje às 19h30. Bora?
Pontos de vista
Utilidade pública! Dicas gerais sobre direitos de uso de imagem em diferentes situações na internet pra não dar ruim antes de fechar o note na sexta.
A força dos memes em growth. Não é de agora, mas eu bem que adorei essa lista com exemplos de memes gringos e a importância de considerar os trends da rede vizinha.
Aquele perfil gringo que não perde a graça. O que eu amo é a combinação do cinismo que desmascara n sentimentos variados que não passam mesmo depois da pandemia:
Um site aleatório para chutar o balde. Ou melhor, para quebrar a tela mas sem causar danos. É uma outra opção pra você não precisar do TikTok pra te fazer escapar emocionalmente do mês de Agosto
que só está começando.
Como fazer indicações de livros a la Domingo Legal? A Surra de Ref sugeriu esse conteúdo em sua news e me fez sorrir lembrando dos anos 90’, mas agora em short video.
A conexão social pode ter impacto na sociedade. É isso que o relatório da Meta e Harvard fala sobre como os dados podem ser usados para pesquisas sociais significativas quando compartilhados com responsabilidade.
Linkedin fica melhor com Melted Videos. Um banho de motivação pra você estar mais ativo na rede profissional ao lado.
Data storytelling raiz. Vai precisar criar uma apresentação usando dados ou fazer um relatório? Dá uma checada no site do storytelling with data com dicas sobre qual o melhor tipo de gráfico e seja feliz.
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Obrigada por ler até o final! O Fio da Meada é uma newsletter semanal. Se alguém compartilhou essa news com você, inscreva-se abaixo e comece a desatar os nós da internet junto comigo às quartas-feiras :)
📊 Fio da Meada News é criado por Ana Talavera | Comunicóloga de formação e especialista em pesquisa comportamento de consumo, conversações, ações de engajamento e preferência de marca através da coleta, mineração e análise de dados provenientes de mídias sociais.